Miá Mello e Fábio Porchat se conheceram há cerca de quatro anos para gravar a série Meu Passado Me Condena. O que era para ser apenas uma série de televisão acabou virando filme, peça de teatro e transformou os dois atores em grandes amigos. Ao R7, a atriz e humorista contou que os dois tiveram química profissional à primeira vista.
— A gente não se conhecia antes. Essa [a série] foi a primeira coisa que a gente fez junto e costumo dizer que foi uma paixão profissional à primeira vista. A gente se deu bem logo de cara. Depois, fomos fazer o filme. Ficamos juntos presos em um navio por 21 dias para as filmagens, fizemos a peça também e já estamos há quase dois anos em cartaz. Aí eu tive a certeza de que seríamos grandes amigos mesmo.
Segundo a atriz, os dois se conhecem tão bem que a amizade parece muito mais antiga.
— Temos uma relação tão próxima que parece que somos amigos há muito mais tempo. É coisa de uma vida inteira. E tudo tem a ver com o jeito com que a gente trabalha. A gente se dá muito bem, ele conhece todo mundo da minha família.
O ator e humorista se prepara para a estreia do Programa do Porchat, na Rede Record, em 24 de agosto, logo após o Gugu. Segundo a amiga e companheira de trabalho, Porchat é um artista diferenciado dos demais.
— Ele é o Usain Bolt [velocista jamaicano, multicampeão olímpico e mundial] do humor, não dá para comparar com pessoas normais. E, com tudo isso, ainda é um cara muito humilde, generoso. Ele poderia tranquilamente se acomodar, porque já conquistou um pu** reconhecimento, mas ele não é acomodado, é um cara que sabe a importância da labuta. Não é daqueles que faz sucesso em uma coisa e fica surfando no sucesso. Ele éworkaholic, mas não no sentido pejorativo. Ele trabalha muito, ama trabalhar e é um gênio. Tudo o que ele faz é muito bom. Ele tem um poder de concretização das coisas que é muito incrível de acreditar.
Miá contou ainda que Porchat, longe das câmeras, é um cara engraçado na medida certa e que tem um bom papo.
— Ele é bem-humorado, não é daqueles caras no estilo bobo alegre. Não fica o tempo todo fazendo piada, ele equaliza bem. Fala muito de trabalho, é interessante, interessado, tem umas tiradas muito boas no meio da conversa. O Fábio é na medida: engraçado, inteligente, conversa sobre livros, séries, filmes. Tudo bem que ele me contou o final da quinta temporada de Dexter e acabou com a minha vida. Mas, tirando isso, ele é incrível (risos).
Mas se engana quem pensa que a dupla de amigos humoristas tem histórias mirabolantes para contar. Apesar de concentrar as histórias engraçadas no âmbito profissional, Miá contou algumas manias do apresentador.
— Ele gosta de cheirar livro. É bem engraçado. Ele passa a mão, folheia o livro e cheira. Ele também acha cheiro de fumaça bom. Brinco com ele que até entenderia se ele gostasse do cheiro de gasolina . De cocô de cavalo, que eu gosto, também entenderia (risos). Mas fumaça de caminhão nunca vi na vida. No começo pensei que era brincadeira, mas vi que ele gosta de verdade do cheiro.
Ela entregou as manias de Porchat, mas também falou que ele é daqueles amigos que prestam atenção na conversa e fazem surpresas sem motivo.
— Ele é muito interessado em tudo, presta atenção nos detalhes. Às vezes você fala sobre uma viagem que gostaria de fazer e, do nada, depois de uns três meses, ele aparece com um guia para você e comenta que achou algo sobre a viagem.