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Tiroteio com morte de policial e subtenente ocorreu após tarde de festa
NOVIDADES
Publicado em 18/12/2015

O tiroteio que terminou com a morte do policial civil Dalmir Martins da Silva, 50 anos, e do subtenente do Exército, Denivaldo Teixeira Santos, 58 anos, ocorreu após 7 horas de festa. Eles participavam de confraternização em uma garagem de compra e vendas de veículos na Rua Dona Henriqueta Vicente de Almeida, próximo a Trindade, Vila Ieda, em Campo Grande. A festa começou por volta do meio-dia e o crime ocorreu às 19h30. Uma testemunha que estava na festa e pediu para não ter o nome divulgado, contou que todo ano o proprietário do estabelecimento faz um confraternização para reunir amigos com mais de 30 anos de amizade.

Todos estavam consumindo bebida alcoólica, quando por volta das 17h o policial Dalmir foi embora, mas retornou cerca de 90 minutos. Ele chegou dizendo que havia pegado carona com um vizinho para voltar à festa, porque não conseguiu sair de casa com o seu carro, pois um caminhão estava estacionado em frente ao portão da residência dele, que também fica na Vila Ieda. 

Conforme testemunhas, o subtenente passou a provocar o policial dizendo que se fosse ele "metia bala em todos os pneus do veículo". Por causa disso, os dois começaram a discutir, quando o policial sacou a arma da cintura, apontou para o rosto do subtenente e pediu para ser tirado do local, caso contrário mataria Denivaldo.

O dono da garagem, então, abraçou Dalmir e o levou para a frente do comércio dizendo que o levaria embora. Porém o policial percebeu que o subtenente se aproximava com uma arma na mão e também tirou a pistola da cintura. Os dois ficaram de frente e um passou a atirar contra o outro. Eles morreram antes da chegada do socorro. Testemunhas disseram que as duas armas foram descarregadas. 

Hoje de manhã ainda foi possível ver as marcas de tiros no muro e em alguns veículos do comércio. Segundo testemunha, os dois não eram amigos, apenas se conheciam por causa da amizade em comum que tinham com o dono do comércio.

O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. O subtenente do Exército aparece como autor no registro policial.

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