Seleção rejeita clima de vingança com Alemanha e foca na medalha de ouro
18/08/2016 08:05 em NOVIDADES

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os jogadores da seleção brasileira evitaram criar uma clima de revanche contra a Alemanha após obterem nesta quarta-feira a vaga na final olímpica no Rio, e disseram que uma eventual vitória sobre o rival na Rio 2016 não mudaria a história do inesquecível 7 x 1 na Copa do Mundo de 2014.

O Brasil avançou para a final olímpica ao golear a seleção de Honduras por 6 x 0 no Maracanã, e aguarda a decisão do outro finalista olímpico entre Nigéria e Alemanha, que jogam também nesta quarta-feira.

Os jogadores do Brasil reconheceram que as memória do 7 x 1 serão resgatadas em caso de final com os alemães, e que será preciso se distanciar dessa marca negativa da história do futebol brasileiro.

“Queremos o ouro, mas sabemos que se for Alemanha vai se criar um clima, mas vamos ficar longe disso e só tentar vencer”, afirmou o goleiro Weverton depois da vitória sobre os hondurenhos.

O meia Renato Augusto destacou que os times do Brasil e da Alemanha são totalmente diferentes daqueles que atuaram na Copa do Mundo, quando a seleção brasileira foi goleada em casa na semifinal.

 

“Acho que cada jogo tem a sua história, é outro momento e são outros jogadores. Acho que não tem que ficar pensando em revanche”, afirmou. “Não estou pensando em vingança, eu quero é ser campeão”, acrescentou.

O jovem atacante Gabigol acrescentou que uma vitória sobre os alemães não vai diminuir ou apagar o feito alcançado pela Alemanha em 2014.

“Não tem como mudar o passado, estamos pensando é no futuro”, disse o jogador do Santos. “Não dá para pensar em vingança.

O técnico Rogério Micale também fugiu do clima que cercará a partida, e preferiu fazer uma análise mais técnica do potencial futuro adversário.

“A Alemanha é um conjunto que tem um jogo muito bem organizado, automatizado, estão jogando juntos há alguns anos, subiram de seleções de base. O conjunto deles é um conjunto que se conhece", afirmou.

(Reportagem adicional de Eduardo Simões)

COMENTÁRIOS