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Com suspeita de zika, comerciante diz que doença "não é tão simples"
NOVIDADES
Publicado em 16/12/2015

Embora ainda não haja um caso confirmado do zika vírus em Mato Grosso do Sul, pacientes que tem fortes suspeitas de estar com a doença sofrem com os sintomas e relatam que “não é tão simples quanto parece”. Daniela Beatriz Echeverria Pereira, 37 anos, é comerciante, dona de uma cantina que fica dentro daUFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no campus Aquidauana. Ela está entre as 138 pessoas com suspeita de contrair o Zika no MS. A mulher relata que o primeiro sintoma foi diarreia, e que pensou tratar-se de “uma virose boba”. Porém, assim que a diarreia passou, ela teve vômitos e surgimento de manchas na pele.

A partir daí os sintomas só pioraram, segundo Daniela. Ela sente dores nas articulações de braços e pernas. Além disso, alega ter inchaço nas mãos e pés, dores de cabeça e nos olhos. “Dói a bola do olho e até afta eu tive”, relatou. “Do jeito que ficou meu corpo, acho que não é uma coisa tão simples”, completou a comerciante.

Segundo Daniela, o médico prontamente disse se tratar de zika e que os exames apenas confirmariam a suspeita. Dois dias após buscar atendimento na ESF (Estratégia Saúde da Família) Duque de Caxias, Daniela voltou à unidade de saúde para fazer exames aptos a detectar Zika e Chikungunya. A comerciante diz que mais três pessoas conhecidas estão com os mesmos sintomas e aguardam apenas a confirmação do exame

A identificação da zika é por meio de teste PCR, tecnologia de biologia molecular. Existem 18 laboratórios no país capacitados, sendo 13 centrais e cinco de referência. Os exames da Daniela podem demorar 20 dias pra ficar prontos, pois são enviados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Seis casos de zika vírus foram confirmados em Pedro Juan Cabellero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã.

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