A Quaresma é tempo de conversão do nosso coração com jejum e penitência
Lile Corrêa*
“A Campanha da Fraternidade esta nos fazendo debater a questão da violência na família e na sociedade, não é só as agressões corporal, também a violência verbal, muitas pessoas são cortês fora de casa, em casa é preciso ser tolerante, companheiro e tratar bem os familiares”, mencionou Padre Paulo do Nascimento Souza, durante a Homilia da Missa desta Quarta Feira de Cinzas (14/02) na Igreja Matriz São José.
A Missa foi transmitida pelo Live no Facebook do Clube de Imprensa e dá início a Quaresma, tempo de graça, que agora começamos, não é somente um tempo de jejum e penitência; é mais do que isso. “O objetivo maior é outro, nós queremos é que nossos corações sejam inteiros de Deus, e não sejam mais dividido entre o Senhor e o mundo. Estamos no mundo, mas somos todos de Deus. Esse é o propósito que deve guiar a nossa caminhada quaresmal”, pontuou Padre Paulo conclamando os fieis católicos brasileiros e paraguaios, a aderirem a Campanha da Fraternidade 2018 promovendo a paz na fronteira, entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
Ao final da Missa vou feita a benção com o icone de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro com orações da tradicional Novena, aspersão de água benta sobre os fiéis e distribuição da cinza com o sinal da cruz na testa dos fiéis e a invocação “Convertei-vos e Crede no Evangelho!”
CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, nesta quarta-feira (14/02), a Campanha da Fraternidade 2018, com o tema Fraternidade e Superação da Violência. O documento aponta formas e tipos de violência no Brasil, dando destaque às praticadas contra os negros, os jovens e as mulheres. “Os grupos sociais vulneráveis são as maiores vítimas da violência”, disse o presidente da entidade, cardeal Sérgio da Rocha.
Legenda: Campanha da Fraternidade lançada hoje em Ponta Porã – Foto: Lile Corrêa e Matheus Corrêa
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