Foi aí que surgiu uma conversa do tipo que só se ouve entre pessoas mais fanáticas. "Gente, o sanduíche está com o perfume dele!", disse lá atrás uma fã. "Só porque ele pegou?", perguntou outra.
O G1 teve acesso a um sanduíche e não encontrou perfume além de pão e de queijo. Ingrid também deu uma cheiradinha, mas não foi muito na conversa do perfume: comeu o sanduíche e amassou a embalagem.
Os comissários de bordo (reais) estavam recolhendo o lixo do lanchinho quando Luan começou a cantar, acompanhado só de um violonista. O caos começou, e os funcionários saíram correndo deixando lixo para trás, inclusive a embalagem amassada de Ingrid.
Do lado das fãs, no fundo do avião, a voz do cantor era quase inaudível, mesmo com ajuda de umas caixinhas de som. Elas cantavam muito mais alto, e às vezes dava a impressão de que elas que estavam puxando as músicas e fazendo o show, com figuração do Luan lá na frente.
No fim das contas, a viagem inteira levou à exibição dos três minutos do tal vídeo de "Check-in" em uma sala de cinema na Zona Oeste do Rio. Se você acha que este texto já tem muita informação, é porque ainda não conhece a música.
"Check-in" tem um início com batida que lembra o pop-r&b modernoso de Zayn, a voz lotada de Auto-Tune, depois vai cair em uma batida latina, quase reggaeton, mas não deixa de ter uma melodia que acena ao velho sertanejo.
O clipe, gravado em Bogotá, segue a viagem com uma massaroca de referências supostamente globais (dançarinas árabes, indianas, africanas, etc).
Mas o mais impressionante são os seguintes versos: "Deus fez a mulher de uma costela de Adão / Quando foi fazer você, foi do filé mignon". Luan é cada vez mais um cara sem fronteiras nem limites.