por Mauro Ferreira
Diogo Nogueira é Portela, já tendo inclusive composto vários sambas-enredos para a agremiação carnavalesca situada na fronteira entre os bairros cariocas de Madureira e Oswaldo Cruz. Contudo, em samba inédito do álbum MunduÊ, o cantor e compositor carioca saúda a Portela ao mesmo tempo em que reverencia o Império Serrano, escola de samba vizinha da agremiação azul e branca. Império e Portela é uma das 15 músicas do repertório inteiramente autoral alocadas nas 14 faixas de MunduÊ, sétimo álbum de Diogo em dez anos de carreira fonográfica.
"MunduÊ é uma criança que comanda o universo. É uma criança que mostra a sua pureza, sua verdade, sua autenticidade. E é um olhar para dentro de mim também, por conta desses 10 anos de carreira. Resolvi fazer um trabalho autoral, olhando para dentro de mim mesmo", contextualiza o artista.
Batizado com o nome do samba composto pelo filho de João Nogueira (1941 – 2000) em parceria com Bruno Barreto e Hamilton de Holanda (compositor e bandolinista com quem Diogo apresentou em 2014 o melhor disco da carreira, Bossa negra), o álbum MunduÊalinha músicas como A cada dia, Andei lá, Coragem, Dança do tempo, Em nome do amor, Enredos ideais, Mercado popular (tema de acento nordestino acentuado pela voz e pelo toque da sanfona da paraibana Lucy Alves), Paixão emoldurada, No pé que está e Tempos difíceis.
O álbum MunduÊ chega ao mercado fonográfico a partir da próxima sexta-feira, 24 de novembro de 2017, em edição da gravadora Universal Music.
(Crédito da imagem: Diogo Nogueira em foto de divulgação do álbum MunduÊ)