Com dólares falsos na mão e cartazes alfinetando o preço do feijão, a passagem da tocha olímpica por Campo Grande também foi oportunidade para protestar. Na Avenida Duque de Caxias, início do percurso, os atos foram contra a Presidente afastada Dilma Rousseff e a Luís Inácio Lula da Silva. Os manifestantes inflaram o “Pixuleco” em referência ao ex-Presidente, e levaram faixas contra a política de esquerda do país.
E quando a tocha passou pelo campus daUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul, mais protestos. Estudantes e docentes da instituição levaram cartazes “Fora Temer”, apelando para a saída do presidente interino.
Mas questões mais sérias também foram parar nos cartazes, como a questão indígena do estado e a morte de um guarani em conflito há duas semanas. “Agronegócio assassino, chega de morte no campo”, apontou um manifestante.