Morta na noite de quinta-feira passada (23) com uma facada no abdômen, o corpo da travesti conhecida apenas como “Luana” continua no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande sem identificação e o caso nem começou a ser investigado pela Polícia Civil. O crime ocorreu na Travessa Guavira, próximo do Cemitério do Cruzeiro, no Jardim Guanabara, região norte da Capital. Por enquanto, o boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro continua em branco em relação a identificação da vítima. Segundo a Diretoria de Polícia Civil da Capital, o caso foi encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia Civil.
No dia seguinte ao crime, a TV News foi até a região e constatou com os moradores que o local é ponto de prostituição, uso de drogas e álcool, o que favorece crimes e a violência. Muitos vizinhos da Travessa Guavira relataram a “zona” que se forma na via todas as noites.
Na sexta-feira (24), o Imol colheu as digitais da vítima para tentar identificá-la, mas até o momento nenhum familiar compareceu no instituto. Na noite do crime, uma testemunha afirmou apenas que ouviu gritos de socorro e que avistou um homem correndo com a faca na mão. Ainda não se sabe o que motivou o crime e o autor não foi identificado. Ao lado do corpo, foram encontrados vários objetos como um cachimbo para usar droga.
Ainda segundo o Imol, somente um parente de primeiro grau tem a autorização para liberar um corpo, a não ser que outra pessoa possua uma procuração. O prazo legal para que um corpo fique no instituto aguardando liberação é de três meses.