Na sexta-feira (17), o secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca, esteve em Campo Grande para entender como funciona a gestão da Caravana da Saúde. Antes dele, represententes do Paraná, Amazonas, Mato Grosso e Paraguai também viajaram à Capital com esta mesma finalidade, o que, segundo o governo estadual, mostra o sucesso da iniciativa capaz de zerar diversas filas de espera para atendimento na saúde. Durante reunião, o secretário conta que no Distrito Federal o objetivo é diminuir a espera dos pacientes. “Viemos verificar a experiência de Mato Grosso do Sul no setor de saúde, já que temos filas de espera de muitos meses para vários procedimentos”, disse Fonseca.
O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Nelson Tavares, afirma que os problemas são semelhantes nos Estados, e a Caravana da Saúde conseguiu equilibrar a questão financeira com e um projeto eficaz. “Nós questionamos onde se consegue uma eficiência maior, como é possível ofertar serviço de qualidade com volume maior e com preço mais adequado. E temos tido bastante sucesso”, afirmou.
Já o o coordenador da Caravana, Marcelo Mello, conta que o interesse vem surgindo de vários estados país e fora dele. “Resolvemos utilizando menos dinheiro, sem perder a qualidade do serviço. A discussão é de como gerir o dinheiro público a favor da população. Pernambuco é outro estado que está conversando conosco”, explica.
Utilizada como ferramenta de um programa audacioso de reestruturação do sistema desaúde em Mato Grosso do Sul, a Caravana passou por 11 microrregiões do Estado, onde realizou 46 mil cirurgias, 37 mil apenas de oftalmologia. Os números seguem grandiosos nas consultas, foram 100 nas 11 etapas e quase 500 mil procedimentos.