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Governo prepara aditivo para agilizar fim da obra do Aquário do Pantanal
BRASIL
Publicado em 08/06/2016

A Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) conclui nesta semana os levantamentos e estudos da obra do Aquário do Pantanal, para fechar o valor do aditivo a ser assinado com a Egelte, empresa que reassumiu em abril a execução do projeto. A informação é do titular da pasta, Ednei Marcelo Miglioli. Segundo ele, nesses primeiros 60 dias que a Egelte reassumiu a obra, foram feitos estudos, levantamentos e a revisão do que já foi executado, para que seja feita uma reprogramação. “Nos dois primeiros meses, a ideia era sentar e refazer o planejamento, fazer o estudo desse aditivo para que a gente pudesse processar o aditivo e a Egelte foi fazendo aqueles trabalhos que ficaram sob a responsabilidade deles”, enfatizou o secretário.

Miglioli afirmou que feito o aditivo, será dado início aos novos serviços que precisam ser feitos. “Claro que uma obra grande como essa, talvez tenha que fazer mais aditivo no final do contrato. Mas com esse aditivo já vamos contemplar boa parte do que falta para o contrato”, destaca o secretário.

Por ser um obra complexa e que estava sendo executada por várias empresas ao mesmotempo, o atual governo encontrou dificuldades em fazer a retomada dos serviços. Uma das preocupações é com a automação do Aquário do Pantal. Pelo projeto, o atrativo vai funcionar com um sistema automatizado. Por isso, a Seinfra esta tentando já incluir nesse aditivo a ser assinado, o custo de implantação do sistema.

Marcelo Miglioli disse que também nesta semana deverá ser discutida a situação da Fluídra, empresa espanhola responsável pela parte do cenário do Aquário do Pantanal. No ano passado, ela reclamou junto ao governo o aumento no valor do contrato. O secretário informou que nesta semana diretores da Fluídra estarão em Campo Grande, para discutir a continuidade do projeto.

A obra do Aquário do Pantanal ficou parada depois da deflagração da Operação Lama Asfáltica em julho do ano passado, quando descobriu-se que a empresa que venceu a licitação, Egelte, foi obrigada no governo anterior, a repassar a obra para a Proteco.

A atual administração estadual suspendeu o contrato com a empresa de João Alberto Krampe Amorim dos Santos, mas a Egelte relutava em retomar o projeto, sem que antes fosse feita uma auditoria. Houve um acordo em em abril ela reassumiu o Aquário do Pantanal.

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