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Obras continuam e central em antigo shopping deve abrir ainda este ano
BRASIL
Publicado em 19/04/2016

Com cerca de 70% da obra concluída, a nova Central da Justiça de Campo Grande, vai funcionar no antigo prédio do Shopping 26 de agosto e a previsão é de que seja inaugurada no final do segundo semestre deste ano. Com o custo previsto de quase R$ 10,5 milhões, ao menos 50% já teriam sido aplicados na obra até o momento. O imóvel tem 13.277  de área construída e custou R$ 38,87 milhões ao governo do Estado em 2014. Ainda sem prazo certo para inauguração, a expectativa é que pelo local venham a circular diariamente cerca de cinco mil pessoas em busca dos juizados especiais e audiências de mediações de conflito, por exemplo.

O Tribunal de Justiça tem investido em tecnologia e modernidade na reforma do prédio, as paredes internas, por exemplo,  são montadas com placas de drywall, um tipo de divisória que possibilita maior vedação contra incêndio, além de garantir melhor isolamento térmico e acústico.

De acordo com o diretor do departamento de projetos do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), o arquiteto Daniel Felipe Hendges, o drywall (parede seca, em português) foi escolhido em razão de ser um material leve e por proporcionar maior segurança ao imóvel. “É o melhor produto se comparado o custo e benefício”, comentou.Daniel Felipe revelou que a estrutura do prédio em si não sofrerá modificações substanciais, apenas reparos necessários e um nova pintura externa. Mas está sendo preparado para ser o ambiente mais moderno na distribuição dos serviços judiciários no País para o atendimento direto à população.

Segundo o arquiteto, todo o ambiente interno do prédio vai ser climatizado a partir de uma central de ar condicionado de última geração, que está sendo instalada no piso superior. “Mais dois meses e concluiremos toda a instalação do sistema de climatização”, garante, acrescentando que 80% do processo já estaria concluso.

Por exigência do Corpo de Bombeiros as paredes internas estão sendo inteiriças entre o piso e o teto de cada pavimento. Daniel explica que o drywall, que é um composto de gesso revestido de papel cartão, é capaz de vedar a passagem de fumaça entre os ambientes. Para isso, ele comenta que a altura entre os pisos foi fundamental para a instalação de toda a parte de climatização, elétrica, hidráulica e cabeamento para a área de tecnologia e telefonia da Central.

Atualmente trabalham na reforma cerca de 44 pessoas entre engenheiros, técnicos em elétrica, hidráulica, pintura e montagem. O arquiteto contou que no início da obra havia mais trabalhadores, mas como toda a parte de divisórias já estão prontas, as empresas reduziram o quantitativo, um procedimento que seria considerado normal no decorrer da obra.

No local vai funcionar todos os juizados especiais, que hoje atendem nas regiões centrais da Capital, menos o do trânsito e o itinerante. Os juizados da Morenhinha e da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) vão permanecer nos mesmos locais para facilitar o serviço à população dessas regiões. No novo prédio, também vai atender a Justiça Restaurativa e o Projeto Padrinho.

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