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STF define que não haverá mudança na ordem da votação do impeachment
BRASIL
Publicado em 19/04/2016

Foi rejeitado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (14) o pedido feito pelo PC do B para que houvesse mudança nos critérios que estabeleceram a ordem de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal, no domingo (17). Com a decisão, a ordem da votação segue alternando bancadas por regiões do país. A sul-mato-grossense segue sendo a sétima. A ordem de votação foi definida hoje pelo presidente da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). Mato Grosso do Sul conta com oito deputados federais. Carlos Marun (PMDB), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Tereza Cristina (PSB) e Eliseu Dionísio (PSDB) são a favor do impeachment. Completam a bancada sul-mato-grossense Zeca do PT, Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT).

No Supremo, votaram a favor da continuidade da ordem imposta por Eduardo Cunha os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. A decisão foi por maioria de votos, já que quatro votos foram contra a atual ordem, acatando os pedidos do PC do B ao STF.

A ordem da votação é importante pois o placar parcial no domingo pode representar uma pressão de última hora sobre os parlamentares ainda indecisos. Para os governistas, Cunha quer criar uma “onda” favorável ao impeachment durante a votação. A decisão anunciada no início da tarde foi discutida com partidos de oposição.

Os cinco Estados da região Nordeste, onde Dilma tem mais apoio, por exemplo, seguem sendo os últimos. A Bahia, por exemplo, será o 25º Estado. A votação começará por Roraima, seguindo para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas.

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