Na avaliação de Moka, o rito do impeachment, que seguirá determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), derruba argumentos do governo e do PT de que o processo é "golpe", dado o rigor imposto pelos ministros para que a Câmara dos Deputados instalasse a comissão.
"O processo terá um caminho longo e caberá, primeiramente, aos membros da Comissão decidirem se o processo será aberto ou não. Em seguida, segue para o plenário da Câmara, onde deverá ter ao menos 342 votos. Depois, terá que ser aprovado por 54 dos 81 senadores. Isso não é golpe. Faz parte do processo democrático", explicou.
O senador ressaltou que o processo de impeachment será decidido por parlamentares eleitos pela população de cada Estado.
"São 594 parlamentares, entre senadores e deputados, eleitos democraticamente. Ora, são representantes do povo. Tudo será decidido pelo voto, em que cada um poderá se manifestar", frisou.
O discurso foi acompanhado pela senadora por MS, Simone Tebet (PMDB), que reafirmou o posicionamento da sigla no Estado, mas criticou a cúpula atual do partido, comparando suas ações e atitudes com a política do velho MDB.
Também fizeram aparte e concordaram com o posicionamento de Moka, os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Ana Amélia (PP-RS), Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), José Medeiros (sem partido-MT) e Magno Malta (PTB-ES).