Marcos foi ao seu primeiro depoimento na Polícia cercado por seguranças da emissora

A confusão envolvendo o ex-BBB Marcos Hater está longe de chegar ao fim. Pelo menos para ele.

O médico, que foi expulso do "Big Brother Brasil 17" (Globo), acaba de ser indicado por lesão corporal com base na Lei Maria da Penha.

Marcos foi expulso da casa do 'BBB' após a produção do programa concluir que ele agrediu a estudante Emilly, que acabou vencendo o "BBB17". A polícia já estava envolvida no caso quando ele saiu do programa, por determinação do canal.

Em seus primeiros dias fora do confinamento, Marcos foi cercado pela segurança e assessoria da Globo e chegou a conversar com a equipe jurídica do canal.

Em seu primeiro depoimento na polícia, a Globo fez questão de blindar o rapaz de todas as formas possíveis.

Mas, diferentemente do que se imaginava, Marcos está hoje juridicamente abandonado à própria sorte.

A emissora não prestou nem está prestando nenhum tipo suporte jurídico nem psicológico à ele.

O acompanhamento jurídico do caso está sendo feito por advogados contratados e pagos pelo próprio ex-BBB.

Marcos também não teve nem tem o direito de se defender publicamente.

A expulsão e o indiciamento dele foram e ainda são assunto em vários programas e veículos da Globo, e fora dela.

Mas, por contrato com a emissora, Marcos não pode abrir o bico. Não pode dar nenhuma entrevista até julho, quando termina o acordo de "silêncio" dos participantes do reality. Se ousar falar, terá de pagar à Globo uma multa milionária.

O médico também não teve direito a falar nos programas da casa, como os outros participantes fizeram. Todos o BBBs eliminados da última edição passaram pelo "Mais Você", pelo "Vídeo Show". Todos, menos Marcos.

E não é porque ele foi expulso, pois Ana Paula Renault também foi expulsa e tomou um longo café da manhã com Ana Maria Braga dias depois de deixar o confinamento.

Apesar dos prejuízos financeiros e de imagem e da 'mordaça' contratual, o médico ainda não pensa em processar a emissora. Não, ainda.