O Exército aguarda a assinatura de convênio e o recebimento do projeto detalhado dos corredores de ônibus de Campo Grande para calcular quantos militares e quais os maquinários que virão de Cuiabá para o serviço. Conforme a assessoria de imprensa do CMO (Comando Militar do Oeste), esse documento deverá ser entregue pela prefeitura. A corporação explica que a ideia de parceria surgiu do município, que inicialmente apresentou apenas o chamado projeto básico da obra. Ele foi suficiente apenas para que a instituição elaborasse um estudo de viabilidade econômica e técnica sobre o projeto.
O relatório desse levantamento tem o objetivo de apontar se o Exército tinha condições de tocar os trabalhos. Na proposta, o Exército apontou custo de R$ 19,5 milhões para o empreendimento.
Com o sinal positivo dos militares, a prefeitura foi atrás dos recursos para bancar a construção dos corredores de ônibus. Agora, o convênio tem de ser formalizado por meio de um termo. O prefeitoAlcides Bernal disse hoje ao Campo Grande News que está cuidando dos últimos detalhes para fechar de vez a parceria.
Segundo o CMO, a mão de obra é lotada no 9º Batalhão de Engenharia de Construção, responsável pelas construções militares, que pode prestar assistência ao poder público quando solicitada, mediante cooperação.
O projeto envolve o recapeamento de quatro vias: avenidas Bandeirantes, Marechal Deodoro e ruas Brilhante e Guia Lopes. Essas obras estavam previstas em licitações dos corredores de ônibus, custeadas com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana. No entanto, editais foram suspensos e processos licitatórios não foram concluídos.
Neste ano, chegou a ser assinada ordem de serviço em trecho de 700 metros na rua Guia Lopes, entre a Afonso Pena e Brilhante. O corredor de ônibus sudoeste tinha previsão de custo total de R$ 28,8 milhões.
Com o termo de cooperação, o Exército entraria com o trabalho e a possibilidade de realizar a licitação do CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), a lama asfáltica, com preço mais competitivo. A prefeitura entra com o pagamento da obra.
O Exército infirmou ao município que pode terminar a obra em 468 dias úteis e, inclusive, os militares poderão trabalhar à noite.