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Inflação: alimentos saíram das fábricas 14,3% mais caros em 2015
ESTADO
Publicado em 29/01/2016

Os alimentos subiram 14,28% ao longo de 2015, segundo IPP (Índice de Preços ao Produtor), que mede a evolução dos preços de produtos 'na porta de fábrica', sem impostos e fretes. Com o impacto do setor, os preços da indústria subiram 8,84% em 2015, de acordo com a publicação divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado colocou o setor de alimentação na terceira maior marca, atrás apenas de 21,24%, em 2010, e 14,86%, em 2012. O aumento apenas em dezembro foi de 0,73%, em novembro era 0,39%.

Os produtos de maior influência no resultado de 2015 foram 'açúcar cristal', 'óleo de soja refinado', 'sucos concentrados de laranja' e 'óleo de soja em bruto'. Os quatro produtos influenciaram em 0,46 p.p. (0,73%). De acordo com a publicação, os preços destes produtos foram influenciados tanto pelo câmbio, como pelo aumento do preço da gasolina, que interfere em quanto se produz de álcool e quanto de açúcar a partir da cana-de-açúcar.

Os outros setores que também tiveram aumentos foram: outros equipamentos de transporte (33,62%), fumo (32,02%) e papel e celulose (21,21%).

As variações de preços da indústria acumularam variação de 12,38% nos bens de capital (com influência de 1,04 p.p.), 8,33% de bens intermediários (4,74 p.p.) e 8,83% de bens de consumo (3,05 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado pelos produtos de 'bens de consumo duráveis' (0,50 p.p.) e pelos 'bens de consumo semiduráveis e não duráveis' (2,55 p.p.).

Em dezembro/2015, os preços da Indústria Geral (IG) variaram, em média, -0,32% quando comparados a novembro/2015, Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 13 tiveram variações positivas de preços, contra 12 no mês anterior. 

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