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Luan Santana acata a lei da indústria da música ao valorizar edições avulsas de singles
MÚSICA
Publicado em 10/06/2018

Por Mauro Ferreira, G1*

uan Santana pretende lançar EP com cinco músicas no segundo semestre deste ano de 2018. Quando o disco for efetivamente editado, o EP dificilmente chamará atenção pelo teor de novidade. É que, até lá, as outras três músicas desse EP já serão conhecidas pelos admiradores do cantor e compositor sul mato-grossense, um dos maiores popstars do Brasil neste anos 2010.

Isso acontecerá porque Luan – assim como Anitta, Nego do Borel e tantos outros artistas do mainstream – segue a ordem pré-estabelecida pela indústria da música. E a lei atual desse mercado astronômico manda que os artistas valorizem edições avulsas de singles e clipes em detrimento de álbuns e EPs.

Os registros audiovisuais de shows ainda são feitos, e o próprio Luan planeja gravar DVD até o fim do ano com o show da turnê X, mas a primazia deve ser de singles lançados simultaneamente com os respectivos clipes. Simplesmente porque o mercado da música atualmente é tão volátil quanto voraz.

Tal volatilidade explica porque, pouco mais de dois meses após lançar bem-sucedido single com a balada 2050 (Bruno Caliman e Rafael Torres), Luan já promove outro single e clipe com a música inédita MC Lençol & DJ Travesseiro, composição assinada pelo artista em parceria com Tierry de Araújo Paixão da Costa (o Tierry Coringa) e Rafael Torres.

Canção melodiosa que alcançou grande sucesso entre o público majoritariamente feminino de Luan desde que foi lançada no fim de março, 2050 tem o romantismo como o único traço em comum com MC Lençol & DJ Travesseiro, música embebida na tradição do arrocha.

 

A ordem é diversificar. Luan tem acatado essa lei imperativa, ciente de que a música celebrada como novidade neste mês de junho daqui a dois ou três meses já terá sido suplantada na fila de singles e clipes despejados a cada semana pela indústria da música.

 

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