E dá para fazer sofrência sem falar de mesa de bar e bebedeira?
“Não dá, porque até eu, ouço uma música sertaneja só depois que estou muito legal. Mas é engraçado. Existe uma ligação. Não sei se ela é boa ou ruim. Mas qual música você não bebe também?”, questiona Bruno.
Foi usando dessa mesma sinceridade que o cantor gravou um vídeo recentemente confirmando que havia consumido bebida alcóolica antes de entrar no palco, em Patos de Minas. “Sou muito forte pra beber, só que estou tomando um remédio”, contou na época.
Com o vídeo direto, Bruno evitou uma série de fofocas. Para ele, essa é a melhor maneira de encerrar um assunto e não deixar que a notícia chegue a outros patamares.
“Acho que é a melhor maneira (de evitar boatos). Tanto que foi".
"Não fiquei tonto, só esqueci, fiquei alegre, feliz, estava amando o Marrone...”, relembra, com muito bom humor.
DVD sem reggaeton. Sem reggaeton??
Entre boleros, baladas e músicas agitadas, o amor (correspondido ou não) é tema onipresente no disco. Mas o sentimento não abriu espaço para o reggaton, que se tornou ritmo quase obrigatório nos lançamentos de vários artistas por aqui.
“Não fugimos ainda, vamos chegar lá. Mas é em participação”, adianta Bruno, sobre parceria com a cantora Fernanda Costa.
“No nosso DVD não tem, mas entraria. A gente gosta do que o povo gosta. Não adianta você gravar uma coisa para você mesmo. Vai ficar vivendo de quê?”, questiona Bruno.
“A gente já gravou calipso também, que foi uma música que tocou bastante e que não tinha nada a ver com nosso estilo. Gravamos axé com Claudinha Leitte, gravamos brega. Se tem uma música bacana, não interessa qual estilo. Importante é cair na boca do povo”, completa Marrone.
História da dupla daria um filme... de comédia
E mais lá para frente, é provável que essa história se torne um filme, segundo planos “espirituais” da dupla, como citou Bruno. De acordo com eles, a trama seria uma comédia. “A gente ia rir pra caramba. Tem muita história”, garante Marrone.
Enquanto o filme não chega, a dupla segue firme nos palcos e não pensa em parar de cantar. Mas Bruno, no melhor estilo sincerão, conta que em alguns dias, não quer soltar a voz.
"É difícil. Cantar é uma coisa muito complicada. É diferente de uma profissão comum. Lógico que tem dia que você não quer trabalhar, é uma coisa natural de todo mundo. Mas imagina cantar? Tirar uma voz de dentro de você para cantar. Mas aí eu lembro do cachê..."
Marrone (Foto: Rubens Cerqueira/Divulgação)