Além do dueto com Luan, “Trem Bala” ganhou versões eletrônicas. Mas a cover que foi o pontapé na carreira de Ana foi a de Gisele Bündchen, no fim do ano passado. Para o vídeo, a assessoria de Gisele pediu autorização de gravação. “Não sabia o que iam fazer com a música, mas autorizei”, relembra, aos risos. “É a Gisele, né?”.
O sucesso repentino fez Ana mudar planos em sua vida. Ou "adiar" o curso em uma faculdade de Letras. “No dia em que descobri que estava popular, tinha vestibular. Eu nem fiz a segunda fase, porque tive show. Tive que sair do emprego em que eu estava. Mas também não é nenhum problema. Adiei, deixei para depois. Esse momento é mais importante. Viver e fazer acontecer”, analisa Ana. Ela dava aulas de percussão para crianças em um projeto social.
O disco de estreia, pela Som Livre, está "pronto". "O plano é lançar no segundo semestre. Estou muito empolgada". Enquanto não lança, Ana segue rodando o Brasil.
Antes do estouro de “Trem Bala”, fez apresentações em praças de alimentação de shoppings. Hoje, faz de 10 a 15 shows por mês. Todos são voz e violão, mesclando suas canções com covers de Paralamas, Legião Urbana, Ed Sheeran e Justin Bieber.
“Acho que fica um formato gostoso de fazer, bem intimista. Tinha medo no começo de não levar a galera, não interagir com o público por ser calminho. Mas está sendo muito gostoso.” Após o lançamento, tudo deve mudar e Ana vai passar a ser acompanhada por uma banda.
Luciano Huck, Ana Vilela e Luan Santana (Foto: Ana Vilela/Arquivo pessoal)