Dupla Anavitória apresenta algumas canções certeiras no álbum 'Cor' sem se desprender do passado
02/01/2021 07:30 em NOVIDADES

Por Mauro Ferreira*

♪ “Ao meu passado, eu devo o meu saber e a minha ignorância. As minhas necessidades e as minhas relações. A minha cultura e o meu corpo. Que espaço o meu passado deixa para a minha liberdade hoje? Não sou escrava dele”, sentencia ninguém menos do que Rita Lee ao recitar versos embutidos em Amarelo, azul e branco (Ana Caetano e Vitória Falcão), música que abre o quarto álbum da dupla Anavitória.

Lançado sem aviso prévio nesta sexta-feira, 1º de janeiro de 2021, o disco mostra que Ana Caetano e Vitória Falcão tentam experimentar maior liberdade artística sem se desprender do passado que transformou a dupla – formada em 2013 em Araguaína (TO), cidade do interior do Tocantins – em um dos nomes mais lucrativos da indústria da música nos últimos cinco anos.

“O norte é a minha seta, o meu eixo, a minha raiz”, aponta Anavitória em verso de Amarelo, azul e branco, faixa na qual sobressai a pulsação da percussão de Felipe Roseno e da bateria de Valmir Bessa.

 

Com 14 músicas em repertório que somente se desvia do trilho autoral em Dia 34 (Tó Brandileone e Fábio Sá), o álbum Cor foi gravado com produção musical dividida entre Ana Caetano e Tó Brandileone, integrante do grupo paulistano 5 a Seco que já tinha sido arregimentado para pilotar o álbum anterior da dupla, N (2019), dedicado ao cancioneiro do compositor Nando Reis.

 

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