Quem são os novos artistas do sertanejo ‘agro’, que misturam modão com funk, rap e eletrônica
16/07/2022 06:28 em NOVIDADES

Podcast explica modão modernizado de DJ Chris no Beat, Ana Castela, Luan Pereira, Léo & Raphael e Us Agroboy. Eles defendem o agronegócio e juntam som de raiz com batidas eletrônicas.

Por Rodrigo Ortega, g1

Nova safra do ‘agro’. Acima: Ana Castela, DJ Chris no Beat e Luan Pereira. Abaixo: Leo & Raphael e Us Agroboy — Foto: Divulgação

Uma nova comitiva desbrava as paradas do Brasil, de chapéu e bota, com um pé no passado do sertanejo do “modão” de raiz e outro no presente do funk, rap e eletrônica.

O toque de berrante na introdução de “Pipoco”, uma das músicas mais tocadas no Brasil hoje, anuncia a força da vertente chamada de “agro”.

Os artistas exaltam o agronegócio nas letras, ao som de um sertanejo que expande fronteiras agrícolas e musicais. O modão virou modinha.

O podcast g1 ouviu conversou com os principais nomes da cena para entender de onde vieram e para onde vão esses novos boiadeiros.

A música sertaneja sempre exaltou o campo, mas aqui as letras parecem comerciais da agropecuária. Absorver outros ritmos é outra prática antiga, mas que fica mais intensa com bases sintetizadas e vozeirões de boiadeiros. Conheça cada um:

  • Léo e Raphael
  • Ana Castela
  • DJ Chris no Beat
  • Luan Pereira
  • Us Agroboy
  • O bruto: Loubet
  • A bruta: Bruna Viola

    O bruto: Loubet

    Loubet grava seu novo DVD durante a EXPO MS Rural 2017 — Foto: Divulgação
    Loubet grava seu novo DVD durante a EXPO MS Rural 2017 — Foto: Divulgação

    A nova turma não surgiu do nada nem está sozinha. Na década passada, por exemplo, rolou uma onda “bruta” com artistas como Loubet, Jads e Jadson, João Carreiro, Bruno e Barretto, Anthony e Gabriel, e Bruna Viola. Todos seguem na ativa e se integram à atual onda do agro.

    O maior rótulo da época era “bruto” – termo que ainda aparece hoje. O estilo boiadeiro e o gosto pelo modão já estavam lá, mas ainda não havia o discurso tão exacerbado pró-agronegócio nem a a porteira aberta para batidas eletrônicas. 

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